Sobre o projeto

Tema

Bancos de dados orientados a grafos.

Contextualização

Os SGBDs tradicionais, apesar de proverem uma forma estruturada e robusta de lidar com os dados, com base numa forte teoria matemática, não são adequados para suprir as necessidades de todas aplicações modernas. Nos últimos anos, foram desenvolvidos vários sistemas NoSQL, que extendem, modificam ou relaxam algumas restrições do modelo relacional para atender a essa necessidade.

Dentre os sistemas NoSQL, os bancos de dados orientados a grafos tentam solucionar os problemas do modelo clássico alterando a representação dos dados. No lugar de simples relacionamentos, o que se tem é um gráfo, composto por vértices e arcos, sacrificando a generalidade na representação dos dados por uma expressividade maior. Atualmente os dados são altamente interconectados, portanto existe um interesse crescente na informação obtida a partir dos relacionamentos entre eles, que podem ser representados de forma explícita usando um modelo orientado a grafos. A consequência direta disso são consultas mais rápidas, mas também existem benefícios na modelagem, manutenção e inserção de dados.

Motivação

O estudo aprofundado de uma tecnologia NoSQL proporciona a experiência de lidar com uma ferramenta que de alguma forma difere das tradicionais. No caso de um banco de dados orientado a grafos, essa seria composta por um processo de modelagem diferenciado e o uso de linguagens declarativas consideravelmente diferentes do SQL. Além disso, é possível experimentar diretamente as vantagens e desvantagens nessas diferenças, em particular os limites de cada tecnologia.

Objetivo

Implementar e popular bancos de dados relacionais e baseados em grafos para representar um mesmo domínio real. Definir métricas e comparar a eficiência entre as tecnologias por meio de consultas equivalentes nas bases de dados. Explorar as vantagens, desvantagens e limites de cada tecnologia.

A tecnologia de bancos de dados orientado a grafos utilizada é o Neo4J.

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