Projeto Novo Mundo

Convidei minha amiga Érika para participar, fiz sua inscrição, dei-lhe carona no dia e então chegamos na sede da ABEUNI, umas 7h50, conhecemos os coordenadores do projeto (Jayr, Carlos e Seiti) e outros voluntários, tomamos café-da-manhã, recebemos o treinamento, nos organizamos nos carros e então partimos.

Chegamos por volta das 10h da manhã na Casa do PAC em Pirituba. Havia cerca de 15 (quinze) crianças carentes no local. Ao chegarmos seus brinquedos foram recolhidos para que suas atenções se voltassem totalmente ao grupo e, então começamos a preparação das atividades.

A primeira foi uma experiência com um bambolê, o qual teria que dar uma volta inteira por toda a roda de pessoas, sem que elas soltassem as mãos. A atividade demonstrou um espírito de união, ao se fecharem de mãos dadas em um círculo, além disso, buscou transmitir a ideia de cooperação com o próximo, pois sem o auxílio do outro, a passagem do bambolê mostrava muito mais trabalhosa.

A segunda seguiu a mesma diretriz da anterior, buscando o fortalecimento de uma índole mais cooperante. Todos deveriam se dividir em duplas e tentar atravessar o pátio carregando uma bexiga, sem auxílio das mãos e sem deixá-la cair. De início, a bexiga era colocada entre as testas do par, que seguia cautelosamente até a linha de chegada.

Já na última, cada criança foi enlaçada por um barbante diferente, que juntos formavam uma teia que se atava no meio a uma caneta, a qual, com muito sincronismo, deveria ser colocada dentro de uma garrafa sem que eles utilizassem as mãos, apenas se afastando ou se aproximando dela, em conjunto.

Após cada uma das brincadeiras, foi explicado às crianças os objetivos por trás: a importância da colaboração com o próximo principalmente. E ao final de todas, tivemos momentos mais descontraídos, nos quais passamos um bom tempo brincando de diversas coisas com os instrumentos que levamos: bambolês, bexigas e barbantes (fizemos cama-de-gato), bem como, com os brinquedos da Casa: bolas e bonecos.

Permanecemos cerca de duas horas e meia no local. Após despedidas compadecidas, os coordenadores da ABEUNI reúnem os voluntários, já do lado de fora da Casa, onde cada um apresenta-lhes seu parecer geral (sobre a Casa, as crianças, as brincadeiras, falas e atitudes, sugestões de melhorias e mudanças). E assim, todos retornam à sede e a operação se encerra.