Projeto Novo Mundo

A ABEUNI (Aliança Beneficente Universitária) é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, composta por universitários e formados em diferentes áreas.

34ª Atividade do Novo Mundo no PAC

Um dos coordenadores do projeto Novo Mundo teve um imprevisto neste final de semana e me ligando perguntando se eu não poderia levar o pessoal no meu carro da sede até o abrigo. Me prontifiquei na hora e, assim, no dia seguinte dirigi até a ABEUNI. Chegando lá, foi o esquema de sempre: café-da-manhã, resumo das atividades, um breve treinamento e então partimos em sete para o abrigo.

Lá em Pirituba, novamente haviam poucas crianças, pois como era feriado algumas voltam para a família ou são apadrinhadas. Dessa vez também nos deparamos com o pai e a mãe de quatro crianças que estão lá. Eles foram para uma visita, participaram da primeira atividade e, em seguida, foram embora.

As brincadeiras foram mais organizadas e voltaram a ter aquele viés psicopedagógico como na primeira atividade em que compareci. A primeira brincadeira consistiu em uma corrida de “três pés”: formamos duplas e amarramos o pé direito de uma pessoa ao esquerdo da outra. Alguns voluntários formaram um trajeto, o qual cada dupla deveria percorrer. O intuito dessa prova era mostrar que as crianças precisavam se coordenar e cooperarem umas com as outras para conseguirem completar o circuito.

A segunda brincadeira foi nomeada de “caranguejo” e era assim: todos deveriam formar duplas, seus integrantes deveriam ficar de costas um para o outro e com os braços entrelaçados. Quando todos se organizaram os monitores começavam a lançar comandos como: ficar sentado, se levantar, andar para um lado, dar uma volta, etc. Nessa posição tudo era mais complicado de se fazer e ações como se sentar ou levantar só eram possíveis com o esforço conjunto da dupla, novamente incitando a cooperação entre eles.

A última brincadeira foi um pouco mais animada. Fizemos vários círculos de barbante e os dispusemos separadamente no chão, um para cada pessoa, aí então colocamos uma música para tocar. Quando ela parasse era para cada um tentar se colocar dentro de um círculo. Na primeira vez cada um tinha o seu próprio círculo, mas a cada repetição um dos barbantes era retirado e as pessoas deveriam começar a dividir os seus círculos com os outros, até restar apenas um e todos se amontoarem nele. Estimulando entre eles o conceito de divisão do espaço.

Os minutos restantes foram gastos com brincadeiras livres sem se preocupar muito com o espírito de cooperação. Após a despedida, o grupo se reúne no exterior do abrigo para ouvir os comentários de cada voluntario sobre as atividades, as crianças entre outras impressões.