Pequeno Cotolengo

Entidade filantrópica que se destina a acolher, em regime de internato e semi-internato, crianças com deficiência física e/ou mental, carentes e/ou sem família.

Possui um sistema de moradia, proporciona a manutenção do portador de necessidade especial, desde as necessidades básicas como alimentação e vestuário, até aparelhos protéticos.

Mágicos Solidários

No último domingo de cada mês no Pequeno Cotolengo, é realizada uma festa com todos os moradores da instituição, na qual comemoram os aniversariantes do mês. Perguntei como eram essas festas: se havia alguma atração, se precisavam de ajuda, etc. e assim, soube que sempre um grupo diferente era chamado para entreter o pessoal. Para o mês de Março haviam combinado com um grupo similar aos doutores da alegria. Comentei então com a assistente social e as secretárias que conheço um grupo de Mágicos Solidários e conversamos sobre eles serem a atração da próxima festa.

Fui então atrás dos mágicos, contatei dois alunos e um professor do IME, integrantes do grupo: Alberto Jr., Cartola e prof. Gubi. Eles se animaram com a ideia, topando prontamente. Depois, ficou combinado que no dia 26 de Abril o grupo apresentaria na festa do pessoal. Acertamos os detalhes via e-mail: eu, Alberto e Margareth (a assistente social).

No dia, marcamos às 13h no Pequeno Cotolengo. Os mágicos: Alberto, Gubi e Edu chegaram bem cedo no local. Ficamos então aguardando o almoço dos moradores terminar. Às 13h, os mágicos foram preparar seus aparatos enquanto eu e alguns cuidadores levávamos os moradores para o grande galpão da escola. Demorou uns 45 minutos até levar e acomodar os moradores, que quiseram participar, lá na escola. Em seguida, anunciamos os mágicos e começou o espetáculo, que durou cerca de uma hora, os mágicos se intercalavam em apresentações de cinco minutos. Todas seguidas de frenéticos aplausos e rostos curiosos. Foram usados cartas, bolinhas, muitas cores, dados e até ovo cru surgiu na brincadeira.

Encerradas as mágicas, chegou a hora do do lanche. Fizeram um misto quente pra todos e serviram refrigerantes. Nesse momento, fui dar uma mão para o pessoal, enchendo os copos e servindo alguns moradores, com dificuldade para segurar um copo plástico. Depois do lanchinho, foi a hora do bolo, cantamos parabéns para os aniversariantes do mês. Cortamos e servimos o bolo, ajudando também alguns a comê-lo, pois o garfo e o prato plásticos são muito frágeis. Por fim, levamos os moradores de volta para seus alojamentos e nos despedimos.