Pequeno Cotolengo

Entidade filantrópica que se destina a acolher, em regime de internato e semi-internato, crianças com deficiência física e/ou mental, carentes e/ou sem família.

Possui um sistema de moradia, proporciona a manutenção do portador de necessidade especial, desde as necessidades básicas como alimentação e vestuário, até aparelhos protéticos.

Oficina 2

Nessa visita fui sozinho ao Cotolengo; a chave já estava na recepção e me dirigi à sala de oficinas. No caminho, fui chamando os internos em seus quartos e nos corredores para participarem, dos quais apenas três, que já tinham ido na semana anterior, se dispuseram a ir. E assim, começamos: peguei as folhas A3, fiz alguns desenhos nelas e os três já começaram animadamente a pintá-los.

Conforme o tempo foi passando, mais internos foram chegando (os mesmos da semana passada), até que atingimos o mesmo número de pessoas da semana anterior: sete. Com uma substituição dessa vez: o Cristiano não quis participar nesse dia, mas o Lorival tomou a iniciativa e se juntou ao grupo.

Levei um livro meu que ensina a desenhar figuras básicas (figura abaixo). Ele se fez necessário, pois meu estoque de ideias já estava se esgotando e começaria a repetir bastante os desenhos. Além disso, alguns deles pintam muito rápido, demandando uma renovação mais frequente de figuras. Todos gostaram do livrinho. Ficavam folheando as páginas até escolher um que os agradasse bastante e, então, prontamente os reproduzia para que eles o pintassem. Também levei um livro que ensina a desenhar mangás, para o Gabriel, que não apresenta dificuldade em manejar um lápis e mostrou-se grande fã desse estilo de desenho. Gabriel, em agradecimento, me presenteou com uma dobradura.

Os desenhos que fiz, foram todos bem simples. Dessa vez, porém o Lucas me pediu um desafio: desenhar o Piu-Piu e o Frajola. Tentei copiá-los de um site e até que ficou parecido (tirando algumas desproporcionalidades). Pretendo levar um desenho impresso deles na próxima visita.

Faltando meia hora para o término da oficina, retirei misteriosamente alguns itens da mochila. E todos, bastante curiosos, ficaram bem eufóricos ao ver o saco de bexigas e a bomba. Assim, fiz algumas esculturas de balões que já conhecia (as mais básicas como: cachorro, espada e coração) e dei uma a cada. Conforme eu enchia e dobrava os balões, eles foram finalizando seus desenhos e, assim, nos despedimos.