Páscoa Solidária

Em meados de Março, comecei a seguir no Facebook as páginas que pesquisei de entidades da USP voltadas a ações sociais: FEA Social, EACH Social, Poli Social, IQ Solidário e Farmácia Acadêmica Solidária (FAS). Entre uma atividade e outra, que elas promovem, acabei me interessando bastante pelas campanhas de Páscoa que foram divulgadas: MultiplicaiO-VOS da EACH e a Campanha de Páscoa da Farmácia.

O primeiro consistiu em uma grande venda de rifas para que eles pudessem comprar ovos de Páscoa para as crianças do Instituto União Keralux. Eles passaram uma semana vendendo as rifas, cujo prêmio consistiu em três ovos de chocolate caseiro.

Contatei os organizadores devido a dificuldade de me locomover até a EACH para ajudá-los, mas muito solícitos vários deles se dispuseram a me encontrar no campus do Butantã. Como um dos organizadores, Victor Hugo, participaria de um debate na FAU, combinei de me encontrar com ele nesse dia (25 de Março) um pouco antes do debate (às 13h45).

Após termos agendado esse encontro, decidi aproveitar e ajudá-los com a divulgação da campanha no IME. Assim, na mesma noite, compartilhei o evento em alguns grupos do IME (figura abaixo) acrescentando que as pessoas interessadas em contribuir com a campanha poderiam me entregar o dinheiro no dia seguinte até às 13h que lhes compraria as rifas. Ao longo da manhã seguinte, fiquei estudando nas mesas azuis do IME e nesse ínterim várias pessoas apareceram e arrecadei R$ 50,00 para a campanha. Troquei o dinheiro pelas rifas com o Victor Hugo e conversamos mais a respeito do evento e da EACH Social. Antes de nos despedirmos, ele me convidou para participar da entrega dos ovos (dia 04 de Abril), porém não pude comparecer.

A campanha da Farmácia ocorreu, claramente, na mesma época que a da EACH, no entanto, com algumas diferenças: a FAS contatou três lares e abrigos de crianças, pegou o nome e idade de cada uma. Para ajudar os interessados deveriam comprar um ovo de Páscoa (170g com brinquedo) para uma criança específica, apadrinhando-a.

Os organizadores ficaram por semanas durante o almoço recebendo os ovos doados no bandejão da Química. Fui até lá um dia com o ovo do Patrick, garoto que resolvi presentear, e conversamos mais sobre a campanha, a FAS, o abrigo, etc.

Após um tempo, os padrinhos afetivos foram convidados a participar da entrega dos ovos e passar algum tempo brincando com as crianças. Os organizadores se dividiram entre os três abrigos, cada um em um período diferente, criaram grupos de comunicação no WhatsApp com os padrinhos e combinaram todo o esquema. O abrigo do meu afilhado afetivo era o Lar Batista de Crianças. Assim, no dia 11 de Abril nos dirigimos para lá. Encontrei-me com os outros voluntários no metrô São Joaquim e seguimos a pé até o abrigo. Onde chegamos às 9h15 e já fomos brincando com as cerca de quinze crianças bastante novas. As brincadeiras foram feitas com os brinquedos do abrigo, na própria garagem: um amplo espaço para correr e brincar. E lá ficamos até a hora do almoço (por volta de 11h30).

Nesse lar, fotos das crianças não poderiam ser tiradas, nos recomendaram também que não nos despedíssemos e que os ovos fossem entregues pelas próprias cuidadoras mais tarde naquele dia, após o almoço ou o lanche da tarde deles. Confesso que foi um período bem cansativo, mas bastante prazeroso. Fomos embora, tiramos a foto abaixo e almoçamos no Habib’s da São Joaquim.