Atividades já Realizadas

Num primeiro momento, consideramos um projeto diferente do apresentado nesta proposta. Seria desenvolvido um conjunto de ferramentas para desenvolvimento de intranets empresariais. Esse projeto, todavia, mostrou-se ser por demais genérico e, considerando a nossa falta de conhecimento do domínio de aplicação de tal sistema e devido a severas restrições de tempo impostas pelo curso, optamos por desenvolver algo que nos parecesse mais viável dentro da atual situação do grupo. A escolha foi o sistema de Workflow Engines, que, podendo ter escopo variável, pode aumentar em complexidade conforme aumente a nossa disponibilidade em desenvolvê-lo.

Inicialmente dedicamos o nosso tempo ao estudo de algumas ferramentas (Workflow Engines) disponíveis no mercado. Algum esforço de modelagem foi feito mas sem que se chegasse, no entanto, em nada concreto. Vários tópicos acerca deste assunto em específico foram estudados e discutidos, sendo que já é possível termos alguma idéia do que deve ser feito.

A escolha da plataforma de desenvolvimento já foi feita, o sistema será construído em cima de uma combinação da plataforma SUN (J2EE/JBoss) com os frameworks Struts e Velocity sendo utilizados na construção da interface (arquitetura de Thin Clients). O padrão MVC (Model View Control) será amplamente empregado, sendo que cada framework ocupa uma posição na arquitetura de camadas (Struts - Control, View - Velocity, Model - Servidor de Aplicações).

Optamos por utilizar a plataforma J2EE pois ela apresenta um ambiente de desenvolvimento de aplicativos empresariais distribuídos, oferecendo vantagens tais como:

• Estabelecimento de padrões, como conectividade de banco de dados, componentes relativos a WEB, protocolos de comunicação, etc;
• Implementações baseadas em padrões abertos;
• Alto grau de portabilidade, evitando a dependência de um único fornecedor de implementação da plataforma;
• Diminuição do tempo de trabalho necessário, pois podemos nos concentrar apenas na implementação do aplicativo, uma vez que grande parte da estrutura básica já é fornecida pela implementação da plataforma, como, por exemplo, os aspectos inerentes a middleware;
• Promove a interoperabilidade em ambientes heterogêneos existentes.

A escolha pelos frameworks acima expostos, se deu pelos seguintes motivos:

• JBoss: apresenta uma implementação livre da plataforma J2EE. Além disso, seu código é aberto, possibilitando um conhecimento maior de sua implementação;
• Struts: além de ser um software livre e bem documentado, é flexível, extensível e apoiado pelas principais ferramentas de desenvolvimento (JBuilder, Eclipse, JDeveloper). É baseado em uma variação do tradicional padrão de arquitetura MVC e se integra bem, na camada de apresentação, com tecnologias e frameworks web, tal como o Velocity;
• Velocity: é um poderoso sistema de templates, possibilitando uma melhor designação de tarefas, pois os programadores ficam concentrados na lógica do sistema e os designers se preocupam apenas com a apresentação (layout).

Certamente faremos uso de algum sistema de banco de dados SQL, mas a escolha ainda está em aberto (o PostgreSQL é o mais cogitado).