Os pontos positivos do meu estágio foram que eu estive mergulhado na realização de um projeto que ficou grandemente por minha conta, o que ajudou a me desenvolver como pesquisador, também me deu uma dimensão do conhecimento que eu carregava e ajudou a aprimorá-lo.
Ganhei, também, uma dimensão concreta da validade de algo que o IME enfatiza que é a valorização da parte conceitual e teórica como subsídio para a prática. Nesse sentido, fico feliz de ter realizado este estágio no lugar de algum outro, onde o estagiário é meramente implementador de soluções pré-concebidas.
Os pontos negativos são basicamente três.
O primeiro é que eu tive que deixar meu emprego no IPT, onde era CLT, ganhava o dobro e tinha plano de carreira, para poder fazer este estágio, o que foi um retrocesso profissional e pessoal imediato. Ao longo do ano fiquei realmente chateado de ter que ter feito isso, e quis aproveitar cada oportunidade que eu tinha no LSI para fazer o sacrifício valer a pena.
O objetivo, como disse um famoso estadista, era dar um passo atrás para poder dar dois para frente. Acredito que esse objetivo tenha, de fato, sido cumprido embora os passos para frente ainda tenham que ser dados.
O segundo ponto negativo foi sem dúvida o episódio de ter perdido 8 meses de pesquisa e ter que refazer tudo. Certamente, refazer trabalho não ajuda em nada no meu desenvolvimento nem no desenvolvimento do projeto.
O terceiro é que trabalhar atrapalhou meu desenvolvimento no IME e vice-versa, contudo atrapalhou muito menos do que um trabalho que não estivesse diretamente relacionado com o curso. Dado que eu estaria trabalhando de um modo ou de outro, acredito que este foi dos que menos poderiam ter atrapalhado.
Aproveito para deixar aqui o meu agradecimento ao meu chefe Volnys B. Bernal que fez o possível para que o estágio fosse um complemento e não um empecilho para o meu curso e que foi muito tolerante com o ritmo das coisas em épocas de provas finais.
Agradeço também ao meu supervisor, Marco Dimas Gubitoso, pela extensa orientação, longas conversas, rigorosas revisões e o incentivo pessoal. Finalmente, mas não com menos importância, agradeço a Iomar Zaia pelas revisões de português e estilo e a perspectiva de alguém de fora da área, assim como por todo o apoio pessoal.